sábado, 29 de janeiro de 2011

Uma geração em perigo

A adolescência é uma fase cheia de incertezas, inseguranças, mudanças de conceitos, físicas, mentais e muitas vezes sociais. Além disso, tem as cobranças da família, que exige uma determinada postura, além das influências do meio externo. Tudo isso é absorvido pelo jovem de muitas formas, de acordo com a estrutura psíquica de cada um, que está ainda em formação, sujeito a conflitos e instabilidades. Se o adolescente possui emocional instável e psicológico conturbado, acabam buscando refúgio nas drogas e na violência.
A vida relacional começa no momento em que o feto empurrando seu pé na barriga da mãe, encontra um limite e esse limite é significado por ela. A família possui dificuldade de impor limites e de demonstrar autoridade e os adolescentes necessitam disso (não somente por reforço e punição, mas diálogo), comunicação sem ser desqualificadora (ser escutado e compreendido), atenção, afeto (contato físico), reconhecimento de ser capaz.
A família, polícia, escola, justiça, política, deixaram de ser referenciais. E o que vemos são as instituições que não falham é a corrupção, impunidade, crime organizado. Se o adolescente não aprende a lidar com a ordem e os limites em casa, vai se deparar com os da rua onde não irão passar a mão na sua cabeça.
Os jovens sem um referencial familiar que os sustente, busca na sociedade, na rua aquilo que não encontram em casa, um lugar que possa acolhê-lo. Nos anos 60 e 70 as tribos geralmente se reuniam por questões sociais, econômicas, políticas. Hoje, os adolescentes se reúnem em tribos muitas vezes por questões de modismo. Os adolescentes inserem-se em grupos, para propiciar a experimentação de novas alternativas sócio-afetivas, e é neste sentido onde esta geração está em perigo! Quer conhecer as diferentes tribos? Visite-nos hoje no Encontro Jovem na Igreja Comunidade Vida!

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Não se escandalize com o Senhor (Mateus 11:6; João 16:1)

Geralmente temos a impressão de não haver simpatia da parte de Cristo no tocante aos nossos melhores desejos, aqueles que tem origem em nossa comunhão com Ele. Por exemplo: você deseja realizar algum grande serviço e cobrir uma esfera ampla, mas a resposta de Cristo ao seu anseio é dirigir você a enfrentar as dificuldades de uma obra pequena, num lugar onde o reconhecimento é mínimo ou nenhum. Você pede trabalho espiritual e tudo que é concedido a você é uma rotina monótona de obrigações seculares. 
Quem sabe você tenha desejado uma vida menos sobrecarregada e extenuante, mas a única resposta do Senhor veio na forma de cargas ainda mais pesadas colocadas sobre você. E você corre o risco de se escandalizar com Ele. O mistério de tudo isso frustra cada propósito sério, e a tentação para desconfiar algumas vezes é demasiada. Talvez nos ajude lembrar o simples fato de que Ele sabe e faz exatamente aquilo que é melhor para o desenvolvimento da nossa vida.
Na verdade, Ele só não simpatiza com o nosso egoísmo, Ele busca transformar dentro de nós qualquer coisa que tenha o gosto de amor-próprio, vanglória, auto-suficiência; e reproduzir em nós algo da beleza do Seu próprio caráter. Podemos sempre ver a expressão da Sua perfeita sabedoria no tocante aos nossos mais elevados interesses e também aos interesses do reino do qual Ele nos tem concedido participar. Assim, “bem aventurado aquele que não se escandalizar em mim”, que aceita a direção de Cristo com seu amor e confia Nele, mesmo quando o simples confiar Nele parece ser a mais difícil de todas as coisas diante às circunstâncias.

 

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

PRECISAMOS CRESCER

Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é cabeça, Cristo. Efésios 4: 15
Antes, crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora como no dia da eternidade. Amém. II Pedro 3: 18
Não apenas estes textos, mas muitos autores inspirados das Sagradas Escrituras nos induzem a refletir sobre a necessidade do crescimento.
Estes textos colocam diante de nós um desafio: precisamos crescer! Mas para vencer este desafio precisamos estar prontos a enfrentar lutas. O crescimento não é um crescimento automático, muito embora a primeira vista possa parecer. Mil circunstâncias surgem a cada passo, criando obstáculos, dificultando o desenvolvimento, o crescimento.
O mundo não nos oferece qualquer condição de crescimento, muito menos, na graça, e conhecimento de Jesus conforme nos aconselha a palavra de Deus, entretanto, é exatamente neste mundo que temos de viver. Jesus lembrando-se disto suplicou ao Pai: “Não peço que os tire do mundo, e sim que os guarde do mal” (JO 17: 15).
A grande dificuldade é que precisamos progredir num mundo alheio, avesso à nós; se não avesso e inimigo, apático, frio, insensível. Jesus ainda afirmou que temos de crescer no meio de joio. E isto tem acontecido! Muitos estão suportando a aspereza, as farpas, os espinhos, no seu processo de crescimento. Felizmente há os que permanecem firmes até o fim, são heróis da fé, como José, filho predileto de seu pai, odiado por seus irmãos, levado para o Egito e vendido a Potifar. Foi tentado ao adultério pela esposa do seu patrão, caluniado por ter resistido, foi injustamente preso, mas pôde por fim declarar “Deus me fez próspero na terra da minha aflição” (GN 41: 52)
É difícil crescer na terra da aflição, mas não impossível. Deus, muitas vezes aproveita o nosso sofrimento para fazer-nos crescer, como aconteceu ao jovem José do Egito. Parece uma incongruência, mas o sofrimento é também uma maneira de nos humilharmos perante o Senhor, de nos quebrantarmos, de descemos de nosso pedestal.
Finalmente, mesmo que as lutas sejam difíceis é preciso que não entreguemos os pontos. Deus não exige de nós que sejamos um Moises, ou um Paulo, contudo Ele espera que dentro do que somos, sejamos o melhor, e que cresçamos em tudo!