quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Quando a benção vira maldição!

“Mas o Senhor, nosso Deus,
não atendeu o pedido de Balaão;
pelo contrário Deus virou a maldição
em bênção porque ama vocês.”
                Dt. 23:5
Na vida em comunidade, ouvirmos coisas do tipo: “Não poderei ir a reunião do ministério porque tenho que fazer minha monografia...” ou “... meu trabalho tá sugando todo meu tempo...” ou “faltarei ao encontro... preciso descansar!”.
                No entanto, a gente vê que Deus age de um modo inversamente diferente. Ele transforma aquilo que produziria maldição em canal de bênção, e dá o exemplo de como agir em situações dessa natureza. No momento em que Balaão sugeriu a Deus que amaldiçoasse os amonitas e os moabitas, o Senhor mostrou que sua justiça está longe daquilo que Balaão pensava. Numa ação totalmente contrária às expectativas de Balaão, Deus “virou a maldição em bênção....”. Balaão deveria ser alguém abençoador, mas em troca de dinheiro quis amaldiçoar.
                É necessário que hoje façamos uma leitura mais profunda da nossa realidade diante de Deus. O que temos pedido a Deus? Mais ainda: por que temos pedido isso? É claro que temos suplicado por bênçãos. Mas, será que estamos transformando em maldição aquilo que o Todo-Poderoso nos deu? O problema é que, quando Deus nos dá o que pedimos, às vezes colocamos isso como principal razão de nossas vidas e deixamos de lado as coisas do reino. Parece ridículo, mas é o que muitas vezes fazemos: priorizamos a bênção ao invés de priorizar o abençoador!             Os exemplos são os mais variados: desde um namoro que é mais importante do que o ministério até um emprego que suga toda a agenda do, até então, dedicado servo, e por aí vai...
                A esperança é que, eu e você, possamos nos dispor em tempo e em vontade para o centro do propósito de Deus. Sem dúvida, temos que nos apropriar de conhecimentos, estudos, relacionamentos, emprego, passeios, porém, sem nunca deixar o projeto de Deus em segundo plano.
A Bíblia diz que o Senhor não deu ouvidos a Balaão porque amava aquele povo, independentemente de seus erros (ainda bem que Deus age assim). Então, é possível concluir que o Senhor ouve o clamor de um servo, quando este clamor está dentro dos planos dEle. Por isso, antes de pedir, devemos saber o quê e por quê pedir. A pergunta básica é: “qual o propósito?”
Pois bem, se estiver de acordo com a vontade soberana de Deus e se, no nosso pedido, houver amor a esta geração, o Senhor vai ocupar o devido lugar de prioridade em nossas vidas! Desse modo, haverá crescimento, porque Deus não só é fonte inesgotável de amor, como também é o único ser capaz de transformar o caos em oportunidade, a desgraça em vitória, a maldição em bênção!!!
               
                Alguma vez você já passou pela experiência de seu ministério inteiro orar durante dias e até meses para que um irmãozinho seja abençoado com um emprego, e aí, quando ele começa a trabalhar você passa a orar para que ele tenha tempo para Deus? E o cidadão que passou anos tentando o vestibular, orando dia e noite, prometendo honrar a Deus no meio acadêmico... e assim que é aprovado transforma os estudos na prioridade incontestável de sua vida? Ou ainda aquela moça que, por causa do namorado, acabou deixando para trás os valores espirituais e as obrigações do Reino? Pois é! É assim que muita gente está caminhando: transformando bênção em maldição!

quinta-feira, 30 de junho de 2011

"Depressão Facebook"

As redes sociais da internet podem tanto enriquecer a vida dos adolescentes, quanto prejudicar sua saúde mental e física. Academia Americana de Pediatria publicou um relatório com orientações sobre o uso das redes sociais no periódico Pediatrics.
Segundo os pesquisadores, a ‘Depressão Facebook’ acontece em pré-adolescentes e em adolescentes que passam várias horas por dia em frente ao computador navegando dentro de redes sociais. Esses jovens, normalmente com tendência ao isolamento, à ansiedade ou à depressão, buscam uma maneira de interagir com os demais pela internet. E quando isso não acontece, eles acabam se deprimindo.
É importante que os pais consigam monitorar o que os filhos fazem na internet e quanto tempo passam interagindo em redes sociais. E isso, além de ajudar a evitar o acesso a conteúdos inapropriados, pode evitar que o jovem deprimido vá em busca de ajuda em blogs que recomendam o abuso de substâncias químicas e de comportamentos agressivos e autodestrutivos.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

A FORÇA DO ENCORAJAMENTO


O técnico de basquete da Universidade da Califórnia, John Wooden, disse a seus jogadores que quando fizessem pontos deveriam sorrir, piscar ou agradecer ao jogador que lhes tinham passado a bola. “E se ele não estiver olhando?”, perguntou um membro da equipe, Wooden respondeu: “Garanto que ele vai olhar”. Todo mundo valoriza o encorajamento e busca por isso. Embora todo técnico queira ganhar o jogo, um bom técnico sabe que jogadores renovados e animados fazem um trabalho muito melhor.

Ainda não encontrei uma pessoa, não importa quão grande ou exaltada fosse sua posição, que não fizesse um trabalho melhor ou que não se esforçasse mais sob um espírito de aprovação do que jamais faria sob um espírito de critica.”

O autor de Hebreus diz: “Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo costume de alguns, mas procuremos encorajar-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês vêem que se aproxima o dia” (Hb 10: 25). O desanimo vem naturalmente para todo mundo. A introspecção assombra as pessoas; elas se comparam com outras e sentem que não atingem o mesmo nível. Uma palavra de encorajamento pode, com freqüência, fazer uma grande diferença.

A maioria dos gerentes no mundo dos negócios pensa que a falta de encorajamento vai motivar as pessoas a trabalhar com mais empenho. Um executivo de marketing de uma grande companhia de alimentos observou o excelente trabalho de uma de suas diretoras regionais. Quando perguntado se ele havia dito a ela que estava feliz com seu progresso, o executivo respondeu: “Não, ela está apenas a um terço do caminho, e não gostaria que ela pensasse que já chegou lá”. Essa diretora estava ansiosa por apoio ou mesmo uma dica de que seus esforços estavam fazendo diferença. Mas o executivo acreditava que um tapinha nas costas poderia fazê-la relaxar. Na verdade, uma boa sessão de encorajamento teria mostrado a ela que estava na direção certa, encorajando-a a continuar seu bom trabalho.

O pastor deve ser o líder de torcida de seus lideres de célula, ministérios, e os mesmos lideres de seus liderados. Pois, os que são apoiados e encorajados servirão acima e além de seu dever. Aqueles que não tem certeza se estão fazendo certo, ou se são sequer notados, finalmente vão terminar sem gás. Sempre há alguma coisa para encorajar. Mesmo o mais bem-sucedido dos líderes precisa de bastante encorajamento. Celebre qualquer progresso, mesmo se parecer pequeno. A medida que os discípulos progridem, reconheça seu progresso.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

A vida cristã é feita de atitudes que revelam o caráter de Cristo em nós

A misericórdia é prova do amor e o amor é a fonte da misericórdia

Felizes as pessoas que tem misericórdia dos outros, pois Deus terá misericórdia delas.
Mateus 5. 7

Paulo trata em Gálatas 6. 1-5: carregar o peso do outro. Mas haja força! Afinal a própria leitura diz que cada um deve levar seu próprio fardo. Diz ainda que, carregando o fardo dos outros cumpriremos a lei de Cristo. Não parece mais um terceiro fardo – o meu, o do outro e uma lei? A essa altura quem precisa de misericórdia sou eu, mas da parte de quem? Os outros estão na mesma situação! Talvez por isso seja tão difícil encontrar a verdadeira misericórdia por aí. É preciso aliviar esse peso que assim não se agüenta. Peso da lei de Cristo? O que é essa lei? Jesus mesmo responde (Jo 13:34): “Um novo mandamento lhes dou: amem-se uns aos outros. Como eu os amei, vocês devem amar-se uns aos outros”. Jesus não nos larga com uma ordem: ele já traz junto o recurso. É receber o amor dele e passá-lo adiante. Por causa desse amor, “Ele tomou sobre si as nossas enfermidades...” (Is 53:4) – ou seja, já assumiu os fardos, todos eles. O convite é descansarmos com fardo e tudo no amor de Jesus – nessa hora porque não levarmos os fardos uns dos outros juntos? Pois a misericórdia é o cartão de visita dos cristãos, o que nos leva a ter profundo interesse pela vida do próximo.

1 Coríntios 13, um dos textos mais lindos do Novo Testamento, mostra o ensino de Paulo sobre o amor. Nele o apóstolo explica: Primeiro, a inutilidade de uma vida sem amor, nem dons espirituais, nem a capacidade intelectual, nem uma fé apaixonada, nem a caridade, nem o martírio terão valor se não estiverem revestidos e motivados pelo amor verdadeiro. O amor é o mais importante em tudo isso e foi isto que Deus demonstrou quando deu o Seu Filho a nós. Segundo, as características do amor que devem encher o coração do homem criado a imagem e semelhança de Deus. O amor sabe sofrer, crer, esperar e suportar – o amor pode agüentar insultos, injúrias e desilusões. Foi este o amor demonstrado por Jesus na cruz. Às vezes não concordamos com isso, mas sabemos que o verdadeiro amor vence essas provações, porque é mais forte do que elas. Terceiro, algumas coisas que o amor não pode ter: ciúme, soberba, inconveniência, interesse, injustiça. Isto nunca poderá existir no amor, pois ele é oferecido com singeleza, modéstia, desprendimento e alegria. Por isso o apostolo disse que o amor jamais acaba; e João conta que “nós amamos porque Ele nos amou primeiro”. (1Jo 4.19)


Jesus disse aos discípulos que seriamos conhecidos pela qualidade do amor com que nos amamos uns aos outros e esse tipo de amor que nos é concedido por Deus e não pelo mundo, vai sendo a cada dia fortalecido e aperfeiçoado por Ele.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Uma geração em perigo

A adolescência é uma fase cheia de incertezas, inseguranças, mudanças de conceitos, físicas, mentais e muitas vezes sociais. Além disso, tem as cobranças da família, que exige uma determinada postura, além das influências do meio externo. Tudo isso é absorvido pelo jovem de muitas formas, de acordo com a estrutura psíquica de cada um, que está ainda em formação, sujeito a conflitos e instabilidades. Se o adolescente possui emocional instável e psicológico conturbado, acabam buscando refúgio nas drogas e na violência.
A vida relacional começa no momento em que o feto empurrando seu pé na barriga da mãe, encontra um limite e esse limite é significado por ela. A família possui dificuldade de impor limites e de demonstrar autoridade e os adolescentes necessitam disso (não somente por reforço e punição, mas diálogo), comunicação sem ser desqualificadora (ser escutado e compreendido), atenção, afeto (contato físico), reconhecimento de ser capaz.
A família, polícia, escola, justiça, política, deixaram de ser referenciais. E o que vemos são as instituições que não falham é a corrupção, impunidade, crime organizado. Se o adolescente não aprende a lidar com a ordem e os limites em casa, vai se deparar com os da rua onde não irão passar a mão na sua cabeça.
Os jovens sem um referencial familiar que os sustente, busca na sociedade, na rua aquilo que não encontram em casa, um lugar que possa acolhê-lo. Nos anos 60 e 70 as tribos geralmente se reuniam por questões sociais, econômicas, políticas. Hoje, os adolescentes se reúnem em tribos muitas vezes por questões de modismo. Os adolescentes inserem-se em grupos, para propiciar a experimentação de novas alternativas sócio-afetivas, e é neste sentido onde esta geração está em perigo! Quer conhecer as diferentes tribos? Visite-nos hoje no Encontro Jovem na Igreja Comunidade Vida!

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Não se escandalize com o Senhor (Mateus 11:6; João 16:1)

Geralmente temos a impressão de não haver simpatia da parte de Cristo no tocante aos nossos melhores desejos, aqueles que tem origem em nossa comunhão com Ele. Por exemplo: você deseja realizar algum grande serviço e cobrir uma esfera ampla, mas a resposta de Cristo ao seu anseio é dirigir você a enfrentar as dificuldades de uma obra pequena, num lugar onde o reconhecimento é mínimo ou nenhum. Você pede trabalho espiritual e tudo que é concedido a você é uma rotina monótona de obrigações seculares. 
Quem sabe você tenha desejado uma vida menos sobrecarregada e extenuante, mas a única resposta do Senhor veio na forma de cargas ainda mais pesadas colocadas sobre você. E você corre o risco de se escandalizar com Ele. O mistério de tudo isso frustra cada propósito sério, e a tentação para desconfiar algumas vezes é demasiada. Talvez nos ajude lembrar o simples fato de que Ele sabe e faz exatamente aquilo que é melhor para o desenvolvimento da nossa vida.
Na verdade, Ele só não simpatiza com o nosso egoísmo, Ele busca transformar dentro de nós qualquer coisa que tenha o gosto de amor-próprio, vanglória, auto-suficiência; e reproduzir em nós algo da beleza do Seu próprio caráter. Podemos sempre ver a expressão da Sua perfeita sabedoria no tocante aos nossos mais elevados interesses e também aos interesses do reino do qual Ele nos tem concedido participar. Assim, “bem aventurado aquele que não se escandalizar em mim”, que aceita a direção de Cristo com seu amor e confia Nele, mesmo quando o simples confiar Nele parece ser a mais difícil de todas as coisas diante às circunstâncias.

 

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

PRECISAMOS CRESCER

Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é cabeça, Cristo. Efésios 4: 15
Antes, crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora como no dia da eternidade. Amém. II Pedro 3: 18
Não apenas estes textos, mas muitos autores inspirados das Sagradas Escrituras nos induzem a refletir sobre a necessidade do crescimento.
Estes textos colocam diante de nós um desafio: precisamos crescer! Mas para vencer este desafio precisamos estar prontos a enfrentar lutas. O crescimento não é um crescimento automático, muito embora a primeira vista possa parecer. Mil circunstâncias surgem a cada passo, criando obstáculos, dificultando o desenvolvimento, o crescimento.
O mundo não nos oferece qualquer condição de crescimento, muito menos, na graça, e conhecimento de Jesus conforme nos aconselha a palavra de Deus, entretanto, é exatamente neste mundo que temos de viver. Jesus lembrando-se disto suplicou ao Pai: “Não peço que os tire do mundo, e sim que os guarde do mal” (JO 17: 15).
A grande dificuldade é que precisamos progredir num mundo alheio, avesso à nós; se não avesso e inimigo, apático, frio, insensível. Jesus ainda afirmou que temos de crescer no meio de joio. E isto tem acontecido! Muitos estão suportando a aspereza, as farpas, os espinhos, no seu processo de crescimento. Felizmente há os que permanecem firmes até o fim, são heróis da fé, como José, filho predileto de seu pai, odiado por seus irmãos, levado para o Egito e vendido a Potifar. Foi tentado ao adultério pela esposa do seu patrão, caluniado por ter resistido, foi injustamente preso, mas pôde por fim declarar “Deus me fez próspero na terra da minha aflição” (GN 41: 52)
É difícil crescer na terra da aflição, mas não impossível. Deus, muitas vezes aproveita o nosso sofrimento para fazer-nos crescer, como aconteceu ao jovem José do Egito. Parece uma incongruência, mas o sofrimento é também uma maneira de nos humilharmos perante o Senhor, de nos quebrantarmos, de descemos de nosso pedestal.
Finalmente, mesmo que as lutas sejam difíceis é preciso que não entreguemos os pontos. Deus não exige de nós que sejamos um Moises, ou um Paulo, contudo Ele espera que dentro do que somos, sejamos o melhor, e que cresçamos em tudo!