quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

A FORÇA DO ENCORAJAMENTO


O técnico de basquete da Universidade da Califórnia, John Wooden, disse a seus jogadores que quando fizessem pontos deveriam sorrir, piscar ou agradecer ao jogador que lhes tinham passado a bola. “E se ele não estiver olhando?”, perguntou um membro da equipe, Wooden respondeu: “Garanto que ele vai olhar”. Todo mundo valoriza o encorajamento e busca por isso. Embora todo técnico queira ganhar o jogo, um bom técnico sabe que jogadores renovados e animados fazem um trabalho muito melhor.

Ainda não encontrei uma pessoa, não importa quão grande ou exaltada fosse sua posição, que não fizesse um trabalho melhor ou que não se esforçasse mais sob um espírito de aprovação do que jamais faria sob um espírito de critica.”

O autor de Hebreus diz: “Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo costume de alguns, mas procuremos encorajar-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês vêem que se aproxima o dia” (Hb 10: 25). O desanimo vem naturalmente para todo mundo. A introspecção assombra as pessoas; elas se comparam com outras e sentem que não atingem o mesmo nível. Uma palavra de encorajamento pode, com freqüência, fazer uma grande diferença.

A maioria dos gerentes no mundo dos negócios pensa que a falta de encorajamento vai motivar as pessoas a trabalhar com mais empenho. Um executivo de marketing de uma grande companhia de alimentos observou o excelente trabalho de uma de suas diretoras regionais. Quando perguntado se ele havia dito a ela que estava feliz com seu progresso, o executivo respondeu: “Não, ela está apenas a um terço do caminho, e não gostaria que ela pensasse que já chegou lá”. Essa diretora estava ansiosa por apoio ou mesmo uma dica de que seus esforços estavam fazendo diferença. Mas o executivo acreditava que um tapinha nas costas poderia fazê-la relaxar. Na verdade, uma boa sessão de encorajamento teria mostrado a ela que estava na direção certa, encorajando-a a continuar seu bom trabalho.

O pastor deve ser o líder de torcida de seus lideres de célula, ministérios, e os mesmos lideres de seus liderados. Pois, os que são apoiados e encorajados servirão acima e além de seu dever. Aqueles que não tem certeza se estão fazendo certo, ou se são sequer notados, finalmente vão terminar sem gás. Sempre há alguma coisa para encorajar. Mesmo o mais bem-sucedido dos líderes precisa de bastante encorajamento. Celebre qualquer progresso, mesmo se parecer pequeno. A medida que os discípulos progridem, reconheça seu progresso.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

A vida cristã é feita de atitudes que revelam o caráter de Cristo em nós

A misericórdia é prova do amor e o amor é a fonte da misericórdia

Felizes as pessoas que tem misericórdia dos outros, pois Deus terá misericórdia delas.
Mateus 5. 7

Paulo trata em Gálatas 6. 1-5: carregar o peso do outro. Mas haja força! Afinal a própria leitura diz que cada um deve levar seu próprio fardo. Diz ainda que, carregando o fardo dos outros cumpriremos a lei de Cristo. Não parece mais um terceiro fardo – o meu, o do outro e uma lei? A essa altura quem precisa de misericórdia sou eu, mas da parte de quem? Os outros estão na mesma situação! Talvez por isso seja tão difícil encontrar a verdadeira misericórdia por aí. É preciso aliviar esse peso que assim não se agüenta. Peso da lei de Cristo? O que é essa lei? Jesus mesmo responde (Jo 13:34): “Um novo mandamento lhes dou: amem-se uns aos outros. Como eu os amei, vocês devem amar-se uns aos outros”. Jesus não nos larga com uma ordem: ele já traz junto o recurso. É receber o amor dele e passá-lo adiante. Por causa desse amor, “Ele tomou sobre si as nossas enfermidades...” (Is 53:4) – ou seja, já assumiu os fardos, todos eles. O convite é descansarmos com fardo e tudo no amor de Jesus – nessa hora porque não levarmos os fardos uns dos outros juntos? Pois a misericórdia é o cartão de visita dos cristãos, o que nos leva a ter profundo interesse pela vida do próximo.

1 Coríntios 13, um dos textos mais lindos do Novo Testamento, mostra o ensino de Paulo sobre o amor. Nele o apóstolo explica: Primeiro, a inutilidade de uma vida sem amor, nem dons espirituais, nem a capacidade intelectual, nem uma fé apaixonada, nem a caridade, nem o martírio terão valor se não estiverem revestidos e motivados pelo amor verdadeiro. O amor é o mais importante em tudo isso e foi isto que Deus demonstrou quando deu o Seu Filho a nós. Segundo, as características do amor que devem encher o coração do homem criado a imagem e semelhança de Deus. O amor sabe sofrer, crer, esperar e suportar – o amor pode agüentar insultos, injúrias e desilusões. Foi este o amor demonstrado por Jesus na cruz. Às vezes não concordamos com isso, mas sabemos que o verdadeiro amor vence essas provações, porque é mais forte do que elas. Terceiro, algumas coisas que o amor não pode ter: ciúme, soberba, inconveniência, interesse, injustiça. Isto nunca poderá existir no amor, pois ele é oferecido com singeleza, modéstia, desprendimento e alegria. Por isso o apostolo disse que o amor jamais acaba; e João conta que “nós amamos porque Ele nos amou primeiro”. (1Jo 4.19)


Jesus disse aos discípulos que seriamos conhecidos pela qualidade do amor com que nos amamos uns aos outros e esse tipo de amor que nos é concedido por Deus e não pelo mundo, vai sendo a cada dia fortalecido e aperfeiçoado por Ele.