quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

A vida cristã é feita de atitudes que revelam o caráter de Cristo em nós

A misericórdia é prova do amor e o amor é a fonte da misericórdia

Felizes as pessoas que tem misericórdia dos outros, pois Deus terá misericórdia delas.
Mateus 5. 7

Paulo trata em Gálatas 6. 1-5: carregar o peso do outro. Mas haja força! Afinal a própria leitura diz que cada um deve levar seu próprio fardo. Diz ainda que, carregando o fardo dos outros cumpriremos a lei de Cristo. Não parece mais um terceiro fardo – o meu, o do outro e uma lei? A essa altura quem precisa de misericórdia sou eu, mas da parte de quem? Os outros estão na mesma situação! Talvez por isso seja tão difícil encontrar a verdadeira misericórdia por aí. É preciso aliviar esse peso que assim não se agüenta. Peso da lei de Cristo? O que é essa lei? Jesus mesmo responde (Jo 13:34): “Um novo mandamento lhes dou: amem-se uns aos outros. Como eu os amei, vocês devem amar-se uns aos outros”. Jesus não nos larga com uma ordem: ele já traz junto o recurso. É receber o amor dele e passá-lo adiante. Por causa desse amor, “Ele tomou sobre si as nossas enfermidades...” (Is 53:4) – ou seja, já assumiu os fardos, todos eles. O convite é descansarmos com fardo e tudo no amor de Jesus – nessa hora porque não levarmos os fardos uns dos outros juntos? Pois a misericórdia é o cartão de visita dos cristãos, o que nos leva a ter profundo interesse pela vida do próximo.

1 Coríntios 13, um dos textos mais lindos do Novo Testamento, mostra o ensino de Paulo sobre o amor. Nele o apóstolo explica: Primeiro, a inutilidade de uma vida sem amor, nem dons espirituais, nem a capacidade intelectual, nem uma fé apaixonada, nem a caridade, nem o martírio terão valor se não estiverem revestidos e motivados pelo amor verdadeiro. O amor é o mais importante em tudo isso e foi isto que Deus demonstrou quando deu o Seu Filho a nós. Segundo, as características do amor que devem encher o coração do homem criado a imagem e semelhança de Deus. O amor sabe sofrer, crer, esperar e suportar – o amor pode agüentar insultos, injúrias e desilusões. Foi este o amor demonstrado por Jesus na cruz. Às vezes não concordamos com isso, mas sabemos que o verdadeiro amor vence essas provações, porque é mais forte do que elas. Terceiro, algumas coisas que o amor não pode ter: ciúme, soberba, inconveniência, interesse, injustiça. Isto nunca poderá existir no amor, pois ele é oferecido com singeleza, modéstia, desprendimento e alegria. Por isso o apostolo disse que o amor jamais acaba; e João conta que “nós amamos porque Ele nos amou primeiro”. (1Jo 4.19)


Jesus disse aos discípulos que seriamos conhecidos pela qualidade do amor com que nos amamos uns aos outros e esse tipo de amor que nos é concedido por Deus e não pelo mundo, vai sendo a cada dia fortalecido e aperfeiçoado por Ele.

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